O Lugar do Analista e sua intervenção na clínica com crianças e adolescentes

A CRIANÇA

O tempo passa, a criança tem determinada idade cronológica, mas o tempo da criança para a psicanálise é diferente.  A psicanálise atende a criança, mas aponta para o sujeito e este sujeito não tem idade, mas tempos. O sujeito é o sujeito estruturado como uma linguagem através do real, simbólico e imaginário.  Quando se trabalha com criança é  necessário situar o tempo do sujeito. O sujeito, mais do que idade, tem tempo. (FLESLER, 2012)  “A estrutura psíquica das crianças ainda está num tempo de constituição e, portanto, com escassa disponibilidade para seguir o método da livre associação proposto para a talking cure, a crua pela palavra” (FLESLER, p. 89)

O sujeito não tem idade, mas tempos; tempos  do real, de reorientação dos gozos; tempos do imaginário, que se realizam em trocas de cena; e tempos do Simbólico, nos quais se recriam os jogos de palavras. Em cada um deles, podemos apreciar distinções que dizem respeito aos tempos do sujeito do inconsciente, tempos do sujeito da pulsão e tempos do sujeito da fantasia.

  (FLESLER, p. 23)

Com crianças, devemos atentar para as especificidades temporais. As brincadeiras e suas vicissitudes na clínica com criança são reveladoras dos tempos. Situar o lugar do brincar é imprescindível e fundamentalmente necessário, como determinante de um tempo em que a criança se constitui. Brincando a criança instiga, põe em movimento lúdico a demanda do Outro. (FLESLER, 2012).  “Quando a criança brinca, ela não oculta suas brincadeiras, mas também não as apresenta teatralmente, nem as oferece ao olhar gozoso de um  público acomodado para a apresentação de um espetáculo: ela brinca, simplesmente brinca. Não faz isso para um outro, mas com o Outro” (FLESLER, pag. 101)

A criança utiliza os brinquedos para dramatizar e expressar simbolicamente o modo como se configura seu mundo anterior.  Através das brincadeiras, jogos e desenhos, a criança pode representar simbolicamente suas fantasias, ansiedades, e modelos de sua relação com o mundo. 

O brincar é considerado um fenômeno que tem um lugar e um tempo, sendo a primeira brincadeira e o primeiro uso de um símbolo pela criança a utilização de um objeto transicional, que constitui um símbolo da união do bebê e da mãe (ou parte desta), no tempo e no espaço de seu estado de separação (Winnicott, 1975). Para Winnicott (1994), o brincar e os fenômenos transacionais formam a base para a experiência cultural. 

O brincar é universal e próprio da saúde, facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia. “A psicanálise foi desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros”

(WINNICOTT, 1971, p. 63).

Melanie Klein (1926/1981) postulou que, ao brincar, a criança “fala e diz toda sorte de coisas que têm o valor de associações genuínas”, assim como um adulto produz associações para os elementos do seu sonho (Klein, 1926/1996, p. 159). Neste sentido, a brincadeira é uma via de acesso ao inconsciente. Portanto, o método é o mesmo da análise de adultos, mas a técnica deve ser adaptada ao psiquismo da criança (Klein, 1926/1981), cuja comunicação se faz pela brincadeira (Klein, 1926/1996).

Nas crianças, além de não haver um aparelho mental desenvolvido e capaz de se expressar por palavras, a ansiedade impede as associações verbais. A representação por meio de brinquedos, por estar de certa forma afastada da própria criança, está menos investida de ansiedade. “Se conseguirmos aliviar a ansiedade e obter, numa primeira instância, mais representações indiretas, não há dúvida de que poderemos trazer para a análise a mais completa expressividade verbal de que a criança é capaz” (Klein, 1927/1996, p. 176).

Para Winnicott (1975, p.59), a psicoterapia é feita a partir da sobreposição de duas áreas do brincar, a do paciente e a do terapeuta, e trata-se de duas pessoas que brincam juntas. O brincar é por si mesmo uma terapia e pode até prescindir da interpretação verbal. O papel do analista é o de sustentar este brincar do paciente, no espaço e tempo construídos transferencialmente (Winnicott 1975, p.75).

Para Aberastury, um analista, em certas circunstâncias, deve assumir o papel de educador, se necessário. A integração desses conhecimentos enriquece a abordagem terapêutica:  

Para ABERASTURY, o analista deve ter conhecimentos      pedagógicos, teóricos e práticos, e “se as circunstâncias fizerem necessárias, deve assumir também as funções de educador durante todo o curso da analise”. O analista deve assumir a orientação da criança, para assegurar a feliz conclusão do tratamento; deve ensiná-la a dominar sua vida instintiva e a opinião do analista decidirá que parte dos impulsos infantis deve ser suprimida ou condenada, que parte se pode satisfazer e qual deve ser conduzida à sublimação. “E preciso que o analista consiga ocupar, durante todo a análise, o lugar do ideal do ego infantil”. Assim, o analista reúne sua pessoa duas missões difíceis e em realidade diametralmente opostas: analisar e educar ao mesmo tempo, permitir e proibir, liberar e conter simultaneamente…”

ABERASTURY, 1982, pag. 63

Anna Freud, também fez contribuições significativas para a psicanálise, incluindo a compreensão da transferência.  Anna Freud destacou a importância da transferência positiva na psicanálise com crianças. Quando uma criança desenvolve uma relação positiva e afetuosa com o terapeuta, cria-se um ambiente propício para explorar questões emocionais e conflitos inconscientes:    

Para Ana Freud: 1 – a capacidade de transferência não é espontânea na criança; 2 – embora evidencie reações transferências positivas e negativas, não faz uma verdadeira neurose de transferência, em parte pelas condições inerentes à criança e em parte porque essas condições obrigam o analista a realizar um trabalho educativo. 3 – a criança não pode fazer uma segunda edição antes de esgotar a primeira e o analista deve ser educador, porque o superego do paciente ainda depende dos objetos exteriores que o originaram e não está maduro; 4 – a transferência negativa não deve ser interpretada, mas dissolvida por meios não analíticos; 5 – somente com a transferência positiva pode ser realizado um trabalho útil com a criança. 

(” ABERASTURY, 1982, 66)

Melanie Klein tinha uma perspectiva diferente de Anna Freud em relação a transferência na psicanálise infantil. Acreditava que a capacidade de transferência é espontânea na criança e a analista não deve assumir o papel de educador. “Melanie klein , por sua parte, pensa que a capacidade de transferência é espontânea na criança e que deve ser interpretada, tanto positiva como negativa,  desde o primeiros momento, não devendo o analista tomar o papel de educador.”  ( ABERASTURY, 1982, 66)

Os brinquedos não podem desconhecer os tempos do sujeito e do objeto. Neste sentido, não devemos padronizá-los, pois eles valem na singularidade. Não somos educadores, não dizemos à criança como ou com que brinquedos ela deve brincar. Não ensinamos as crianças a brincar. Quando transmitimos as regras do jogo, é para nos mostrarmos disponíveis para que entrem em jogo, segundo as singularidades de cada um. Não se trata de valor fixo do objeto.

(FLESLER, pag. 194)

QUAL A FUNÇÃO DO ANALISTA DIANTE DOS PAIS?

Os pais não são nossos pacientes diretamente, mas estão implicados nas questões subjetivas e na prática do tratamento.  É impossível atender a criança sem conhecê-los para que colaborem e se responsabilizem pelo tratamento.  Um bom vínculo e um contrato inicial claro vão proporcionar uma base sólida para o desenvolvimento e progresso durante o processo terapêutico. ( FLESLER, 2012)

Aberastury (1982, p.82) indica nestas primeiras entrevistas as seguintes informações básicas antes de ver a criança:   a) O motivo da consulta; b) História da criança; c) Como  transcorre um dia de sua vida atual, um domingo ou feriado e o dia do seu aniversario; d) Como é a relação dos pais  entre si, como s filhos e com o meio familiar imediato, 

As entrevistas devem ser acolhedoras, onde os pais se sintam mais a vontade para expressar suas preocupações e compartilhar informações importantes sobre seus filhos, sem sentir julgamento.  O analista deve tentar aliviar-lhes a angústia e a culpa relacionadas à enfermidade ou conflito do filho. O analista, desde o primeiro momento, deve assumir o papel de terapeuta, interessando pelo problema ou sintoma do filho, fortalecendo, desta forma, a colaboração e a confiança com os pais.  (ABERASTURY, 2012) 

Importante investigar qual lugar a criança ocupa na família, o    que recebe mais atenção ou o que é sempre preterido em favor do outro? O fato de ser menino ou menina tem uma interferência nos pais e na formação dos sintomas, conflitos, etc.? Como anda a sexualidade da mãe, do pai e do casal? Existem confusões entre mãe e filho, entre pai e filho? Em que contexto ambiental esta criança foi gerada? Qual a condição psicológica dos pais e especialmente da mãe no momento da gestação, do nascimento e depois? (OUTEIRAL, TREIGUER, pag. 63, 64). Quem trabalha sob a perspectiva psicanalítica tem de estar atento, pela via da associação livre e dos sentimentos, pois servirão de material riquíssimo para compreendermos como sentem-se essa criança no convívio diário com seus pais.

(OUTEIRAL, TREIGUER, 200)

Quem trás a criança nem sempre questiona: muitas vezes cumpre uma ordem da escola, do médico, do psiquiatra, do neurologista, vem por indicação de alguém etc. “Nós analistas não damos orientações aos pais.  ”Jamais poderíamos nos arrogar a condução de tamanha embarcação. Orientamos isso sim, o nó. O nó do amor, do desejo do gozo dos pais”. (FLESLER, p. 199 )

O lugar da criança na família começa antes do nascimento. É a mãe que antecipa a existência do seu filho. Graças a esta antecipação, antes mesmo que o bebê esteja formado,   a  mãe   o reconhece concebendo-o como um sujeito distinto, na sua individualidade , com um corpo próprio, , um corpo separado do seu (FLESLER, 2012) 

‘‘O infãs ao nascer é um estranho em seu próprio corpo e deverá como um colonizador tornar habitar centímetro a centímetro seu espaço psíquico. Deverá conquistá-lo para não sentir-se um estrangeiro em sua própria pátria. Para isso dependerá do primitivo habitante, que deverá tornar-se um fantasma, que até mesmo poderá assombrá-lo, mas que lhe ensine a linguagem, a palavra da própria terra, que seja inicialmente seu porta voz, que o ensine a senti-la, a pensá-la e querê-la, mas que após vá embora, permanecendo somente como sombra falada. Sua luta não terminará aí, pois deverá estar atento para não ser colonizado por um estrangeiro e familiar ao mesmo tempo, que como invasor poderá usurpar o espaço conquistado e tornar-se ele o habitante da terra. Se isso acontecer não será proprietário nem senhor de si mesmo, mas escravo de uma demanda inicial, sem possibilidade de alforria, sem poder evoluir. Servirá sempre ao desejo do signatário, que não lhe dará outro direito que não seja ser o desejo do outro. Isso seria sempre uma violência, não mais primaria, mas secundaria. 

(OUTEIRAL; TREIGUER; 2013,  p. 114,115;   imput SOUZA, 2010, p.134)

O desejo materno não é de forma algum natural, não é espontâneo, implica uma construção que envolve de perda   e de gozo.  O sujeito nasce no campo do Outro, mas logo ocupa seu lugar. A demanda de amor do Outro desempenha um papel crucial no desenvolvimento emocional e saudável da criança:   

Quando uma criança não está incluída na demanda do Outro, na demanda do    amor do Outro, quando não habita o narcisismo dos pais mas é um incomodo, o que incomoda é a sua existência, não aquilo que possa fazer. Ele incomoda por existir. A única coisa que poderia satisfazer a mãe era que não existisse.  (FLESLER, p. 181) Se uma criança pode ser jogada no lixo é porque não alcança valor fálico, portanto, não chega a fazer falta. Nesse caso, não se constitui sequer como sujeito do narcisismo materno

(FLESLER,  p. 180)

O ADOLESCENTE

Ilustração do caráter universal da adolescência feita por Aristóteles ( século IV a.C): :

“Os jovens têm fortes paixões e costumam satisfazê-las de maneira indiscriminada. Dos desejos corporais, o sexual é o que mais os arrebata e no que se evidenciam a falta de autocontrole. [Os jovens] São mutáveis e volúveis em seus desejos que, enquanto duram, são violentos, mas que passam rapidamente […]. Em seu mau-humor, com frequência, expõem o melhor que possuem pois seu alto apreço pela honra faz com que não suportem serem menosprezados, e que se indignem se imaginarem que são injustiçados. Mas se bem amam a honra, amam mais ainda a vitória; pois os jovens anseiam serem superiores aos demais, e a vitória é uma das formas de superioridade. Sua vida não transcorre na recordação, mas sim na expectativa; já que a expectativa aponta ao futuro e a recordação ao passado, e os jovens tem um grande futuro pela frente e um breve passado para trás […] Seu arrebatamento e sua predisposição à esperanças tornam mais corajosos que os homens de mais idade; o arrebatamento coloca os temores de lado, e a esperança cria a confiança; não podemos sentir  temor se ao mesmo tempo sentimos cólera, e toda a expectativa de que algo bom virá nos torna confiantes […] Têm idéias exaltadas, pois a vida ainda não os humilhou, nem lhes ensinou suas necessárias limitações; ademais, sua predisposição à esperança os faz sentirem-se equiparados às  coisa magnas.e isso implica em idéias exaltadas. Preferirão sempre participar em ações nobres e ações úteis, já que sua vida esta governada  mais pelo sentido moral que pela razão. E enquanto a razão nos leva a escolher o útil, a bondade moral no s leva a escolher o nobre. Amam os amigos, conhecidos e companheiros, mais que os adultos, porque gostam de passar seu dia em companhia dos outros. Todos os seus erros apontam na mesma direção: cometem excessos e atuam na veemência. Amam demasiado e odeiam demasiado, e assim são com tudo. Crêem que sabem tudo e sentem-se muito seguros com isto; este, é em verdade, o motivo de que tudo façam em excesso.  Se causam danos aos outros, é porque querem rebaixá-los e não causar-lhes dano real. […] adoram a diversão e, por conseguinte, o gracioso engenho que é a insolência bem educada.

(ARISTÓTELES, Retórica, século IV a.c. apud OUTEITAL, TREIGUER, 2013)

Como as crianças, o adolescente passa por uma verdadeira crise de temporalidade. É um período de abandonar a latência. Tempo de perdas, limitações, atravessa uma fase de mudança sobre a qual nada pode e ainda não sabe o que fazer. Têm dificuldade de dialogar, expressar suas emoções. Eles ainda não têm vida sexual, a não ser na imaginação; entram numa falsa divagação de sexualidade, que nasce do imaginário (a masturbação). Quando tem o ato sexual, quase sempre é decepcionante na primeira vez, devido a expectativas irreais e muitas vezes por próprias pressões sociais.  

A adolescência é uma fase complexa, que ocorrem mudanças significativas na perda do seu esquema corporal e na sua identidade de criança. A busca por uma nova identidade envolve tanto processos conscientes quanto inconscientes, incluindo os genitais adultos no esquema corporal, fundamental para o seu desenvolvimento. 

E de estranhar essa espécie de desgraça física que se apodera dos jovens   no    momento da puberdade, mais entre os rapazes do que entre as moças. Eles começam tendo pernas grossas, nada graciosas, um pouco como acontece com os pintos, que se desenvolvem em total desarmonia. Os membros são desproporcionais. Enormes membros inferiores e braços que não acompanham o resto. Ou às vezes, vemos apenas braços e pernas, enquanto o tórax continua pequeno. Falta envergadura; o pescoço parece pescoço de frango, ao contrário, o tórax, o pescoço e a cabeça ficam enormes, e provavelmente também o sexo, mas os braços são delgados. O rosto parece inchado, o nariz fica esmagado a ponto de ficar achatado, as narinas se dilatam, os traços ficam grosseiros, mal executados. Alguns são bochechudos, outros desengonçados. As meninas ficam muito preocupadas com a forma física. As muito grandes vivem tão incomodadas quanto as pequenas muito envolvidas em roupas. É bem curiosa a desarmonia de crescimento entre meninos de doze e treze anos, muito mais do que entre as meninas. Como se houvesse um crescimento descontínuo nas várias partes do corpo… Dois anos depois, eles estão totalmente crescidos.

(DOLTO, p. 54)

Para os adultos, o adolescente é objeto de questionamento que, dependendo dos pais, carregados de angústia e de total indulgência, muitas vezes apresentam sérias   dificuldades para aceitar o crescimento de seus filhos. Ao mesmo tempo, começam a exigir-lhes que construam e efetuem determinadas aprendizagens que apontem ao compromisso de aprender a ser adulto; as instituições educativas e outras instituições sociais também não provêem garantias para suas necessidades e sua dependência.

Os jovens procuram os psicanalistas para falar, mas muitas vezes não conseguem se exprimir. Compreensão, empatia flexibilidade, utilização de uma linguagem acessível e uma comunicação aberta, por parte do analista, vão contribuir para um ambiente seguro, onde os adolescentes possam expressar suas dúvidas e preocupações, contribuindo significativamente para um desenvolvimento saudável, nesta fase de mudança. 

Deve ser grande flexibilidade no manejo terapêutico com os adolescentes. “O tríplice processo de conflitos durante o qual o adolescente vai aceitar a perda do seu corpo, seu papel e dependência e seus pais da infância são aspectos básicos que vão surgir uma ou outra vez durante o tratamento dos adolescentes.

(ABERASTURY, p. 138)

 O adolescente precisa de apoio durante esta fase, tão desafiadora. “É necessário dar-lhe calor, cobri-lo e aconchegá-lo. “O terapeuta deve ser capaz de conviver com seu paciente adolescente durante todo o difícil transcurso para a maturidade”. (ABERASTURY, p. 139) “Não devemos esquecer este importantíssimo período da vida do adolescente, durante o qual a personalidade adulta recém se cristaliza e configura definitivamente” (ABERASTURY,140). O terapeuta deve estar atento às projeções do paciente – a  transferência –  e às suas próprias reações emocionais – a  contratransferência: 

O psicanalista que trabalha com adolescentes deve ser capaz de aceitar as projeções de todas as características da personalidade do adolescente. é necessário não esquecer que o adolescente está invadido por aspectos psicológicos de sua personalidade e que, portanto, muitas vezes mostrar-nos-á sentimentos invejosos, frialdade, ressentimentos, vergonha, suspeita etc. O que vai sem duvida criar sentimentos contratransferências de inquietude e mal esta correspondentes. 

(ABARASTURY, p. 135)

Jomaly dos Anjos

Olá! Sou a Jomaly dos Anjos, psicóloga, pedagoga e psicanalista. Meu propósito é ajudar às pessoas a ter uma vida melhor! Experiência Atendimento Clínico, desde 2018, à crianças, adolescentes e adultos. Professora de Educação Especial – Prefeitura Municipal de Curitiba Formação Principais Linhas de Atendimento Terapia Cognitivo Comportamental e Psicanálise com Crianças e Adolescentes.


Referências Bibliográficas

ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. Porto Alegre: Artmed,1982
ABERASTURY, Arminda. Adolescência. Porto Alegre: Artes médicas, 1980

CAMPOS, Lia Keuchguerian Silveira*; ARRUDA, Sérgio Luiz Saboya. Brincar como meio de comunicação na psicoterapia de crianças com mutismo seletivo. Centro de Ciências Biológicas – Departamento de Psicologia e Psicanálise . Est. Inter. Psicol. vol.5 no.2 Londrina 2014

DOLTO, Françoise. A causa dos adolescentes. Um projeto humanista para o desenvovimento dos 10-16 anos, pela autora de A causa das crianças. Aparecida –SP. Ed. Idéias& letras , 2004

FELICE, Eliana Marcello de. O lugar do brincar na psicanálise de crianças. Universidade São Francisc. Psicol. teor. prat. v.5 n.1 São Paulo, jun. 2003

FLESLER, ALBA. A psicanálise de crianças e o lugar dos pais. Rio de Janeiro: Zahar, 2012

FREUD, Sigmund. Obras completas, volume 12: Introdução ao narcisismo, Ensaios de metapsicologia e outros tetos (1914–1916). Tradução Paulo César de Souza. São Paulo, Companhia das Letras, 2013

KLEIN, M. Princípios psicológicos da análise de crianças pequenas. In Klein, M. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945) (pp. 152- 163). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1926).
KLEIN, M. (1981). Fundamentos psicológicos da análise infantil. In Klein, M. Psicanálise da criança (pp. 25-39). São Paulo: Mestre Jou. (Original publicada em 1926)

LACAN, J. O Seminário, Livro VII, A ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar., 1988

OUTEIRAL, José; TREIGUER, Jairo (Organizadores). Psicanálise de Crianças e Adolescentes. Curitiba, PR: Maresfield Gardens,2013.
SLOMPO, Luciane Cristina. O brincar e o desenvolvimento saudável da criança. Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-brincar-e-o-desenvolvimento-saudavel-da-crianca/. Acessado em 08 de janeiro de 2024.

WINNICOTT, D. W. Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1971